O meio ambiente humano costuma ser dividido em meio cultural, constituído pelos produtos da atividade humana: edifícios, agricultura, instituicões políticas e sociais, indústrias, etc.; e o meio natural, que é a natureza em si: solos, rios, clima, relevo, vegetação original. Denomina-se o meio natural, a natureza original, de primeira natureza. A natureza humanizada, o meio cultural, é denominado de segunda natureza.
O conjunto dos elementos que constituem o meio ambiente do ser humano - tanto naturais como culturais - é fundamental para a sua vida, cuja qualidade depende de melhor ou pior situação desses elementos. A questão ambiental, portanto, diz respeito à qualidade de vida dos grupos humanos. Com a modernização (industrialização e urbanização), o meio cultural passa a predominar sobre o natural; este se transforma e acaba por depender cada vez mais da ação humana, das modificações impostas pela sociedade. Dizemos, então, que a natureza se humaniza, deixa de ser uma primeira natureza para se transformar em uma segunda natureza.
O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem enormes áreas que predomina o meio natural, incluindo uma imensa biodiversidade. Uma dessas áres é a Amazônia, embora mesmo aí venha venha ocorrendo há anos um processo acelerado de devastação florestal e a criação de uma segunda natureza.
A modernização da sociedade brasileira ocasionou uma série de impactos sociais negativos: a concentração na distribuição da renda nacional; situaçaõ alimentar precária da maioria da população; multiplicação de favelas e outras moradias rudimentares nos grandes centros urbanos; etc. Entre as principais consequências ambientais decorrentes do processo de modernização do Brasil, temos: Poluição atmosférica; Carência de áreas verdes; Mudança no Clima urbano; Lixo e esgotos; a questão do abastecimento de água potável; Problemas ecológicos do meio rural; Devastação da floresta Amazônica e poluição no litoral.
fonte de pesquisa: Geografia: o mundo em transição:
José Willian Vesentini. São Paulo: Ática, 2010.
