A tireoide é uma glândula endócrina com funcionamento regulado por ação de hormônios tireoideotrópicos sintetizados pela hipófise. Encontra-se localizada na região anterior do pescoço, logo abaixo da laringe e aderida à superfície da traqueia, sendo responsável pela secreção dos hormônios: Tirosina (T4), Tri-iodotironina (T4) e também calcitonina.
Os distúrbios decorrentes desta glândula provocam drásticas alterações no metabolismo do organismo, seja a supra-atividade estimada (hipertireoidismo), ou a baixa atividade (hipotireoidismo), cada um causando as seguintes implicações:
Hipertireoidismo – aceleração do ritmo cardíaco, consequentemente aumento da pressão arterial com elevação da temperatura corporal e intensificação da sudorese, afetando até mesmo o temperamento do indivíduo, deixando-o mais sensível e vulnerável a irritações.
Hipotireoidismo – caracterizada normalmente pela baixa da pressão arterial, deixando o indivíduo apático, com sensação de cansaço (estado letárgico), podendo levar à depressão. Geralmente influencia o hábito alimentar, provocando falta de apetite e ganho de peso.
Comumente sintomatologia, referente ao hipotireoidismo, está associada à carência do elemento químico iodo, fundamental na síntese dos hormônios T3 e T4. A insuficiência dessas substâncias causa tanto o nanismo e cretinismo na infância (comprometendo o desenvolvimento / crescimento, bem como o déficit intelectual / retardo mental), como também a situação denominada de bócio (inchaço do pescoço), mais comum durante a fase adulta.
Já o metabolismo da calcitonina auxilia o processo de calcificação dos ossos, promovendo a remoção da quantidade excessiva de cálcio existente na corrente sanguínea, deslocando-o para o tecido ósseo, principalmente durante a fase de crescimento.
Fonte: R7/BrasilEscola