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Quem marcou consulta ou cirurgia de caráter não-emergencial para 10 de outubro em diante provavelmente terá que mudar a agenda. A partir desta quarta-feira, médicos conveniados com sete operadoras de saúde decidiram realizar parar esses tipos de atendimentos no Maranhão. A categoria reivindica, entre outras coisas, o fim da intervenção dos planos na relação médico-paciente e a revisão dos honorários com inserção, em contrato, de critérios para o reajuste.
Os planos Geap, Unimed São Luís, Hapvida, Unihosp, Bradesco, Commed e Multiclínicas são os alvos dos protestos. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA), Abdon Murad, afirmou que a previsão inicial é de 15 dias de paralisação, que pode ser estendida caso as negociações não avancem.
Segundo ele, um médico costuma receber, atualmente, pagamentos de R$ 30 A R$ 60 por consulta, que ainda atrasariam de três a seis meses para serem recebidos. Ele definiu a situação conflituosa como decorrente da “falta de vontade dos planos de fazer a coisa certa”. A constante negativa dos planos aos pedidos de procedimentos médicos seria um dos principais descontentamentos. “Pedimos exames, operações e várias outras coisas para o paciente e os planos estão sempre colocando dificuldades. O paciente acaba tendo que entrar na Justiça”, reclama.
A paralisação faz parte de um movimento nacional dos médicos, que já suspenderam as atividades em quinze estados.
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